Um dia um andarilho se perguntou
onde estava a verdade, dai começou a caminhar com uma lanterna acesa na mão para tentar conseguir ver a mesma, porém tudo
estava obscurecido em sua frente, pois ele estava mergulhado num mundo de
trevas e acorrentado a dogmas e princípios meramente materiais.
Caminhando ele vê ao longe uma
pessoa que caminhava com passos tímidos, então ele se dirigiu a esta pessoa e
perguntou: você viu a verdade meu irmão? O mesmo olhou para o andarilho e disse
“não, pois eu faço apenas o que me dizem”, aquela pessoa estava mergulhada nas
trevas de uma caverna chamada de sociedade onde todos os seres vivem de olhar
as sombras na sua parede sem nunca se perguntar de onde veio a luz que gerou as
sombras da parede da caverna.
A verdade liberta e não acorrenta
as pessoas, por isso aquela pessoa nunca viu a verdade, pois estava preso a
materialidade e corroído pelo medo do novo, então continuou a caminhar por uma
estrada que cada vez mais se estreitava até se deparar com um menino, o mesmo
olhou para o andarilho e perguntou: você esta perdido?, o andarilho respondeu :
não apenas estou procurando a verdade, você a viu?
O menino olhou nos olhos do
andarilho e disse que a verdade era algo todos queriam mais poucos suportavam,
a verdade é como se olhar no espelho e ver como você é, porém tal visão é
aterrorizante de mais, para ver a verdade a pessoa tem que transbordar, se
libertar e mergulhar mais fundo em seu verdadeiro eu.
Muitos se enganam e criam mundos
de mentira e se inserem neles capitaneados pela vaidade, pelo egoísmo e a
cegueira das paixões, o menino olhou para o andarilho e indagou: andastes muito
a procura da verdade com esta lanterna na mão? O andarilho disse: mais que o
suficiente e nada encontrei. Então o menino olhou bem no fundo dos olhos do
andarilho e falou: por que andaste tanto se a verdade que procura estava com
você o tempo inteiro, pois ela esta dentro de você e se liga diretamente ao
nosso criador, ela é a chave para o reino interno onde o Deus vivo habita.
Então o andarilho conseguiu ver
que a primeira pessoa com quem ele tinha falado era ele mesmo, preso num mundo
de trevas e escravo da materialidade e que a lanterna em sua mão nada era além
da tentativa de ver a luz e gerar sua própria luminosidade para procurar pela
sua liberdade e felicidade, o menino é a nova consciência liberta após ser
procurada e medida com o uso da régua,
ele representava o eu sou que começava a surgir num caminho estreito chamado de
retidão, a edificação de seu templo moral é muito difícil, porém podemos
afirmar que cada pedra cubica sobre o
alicerce desta obra colocada nos leva mais perto do equilíbrio, e o equilíbrio
por sua vez nos traz mais para perto de
Deus.
Arievilo Asobrab
Santo anjo do senhor meu zeloso guardador, se a ti me confiou a piedade divina, sempre me reges, me guarde, me governe, me ilumine, para sempre amém
ResponderExcluirSanto anjo do senhor meu zeloso guardador, se a ti me confiou a piedade divina, sempre me reges, me guarde, me governe, me ilumine, para sempre amém
ResponderExcluirBarbosa Oliveira, muito bom.
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