Nas
sombras da noite vagam os sonhos entre as almas dos que vivem e dos que já se
foram, aprisionadas pela sua materialidade, vagam presas entre a nossa
realidade pela sua não aceitação que tudo mudou, a vida surge acaba e ressurge como
uma semente de mostarda que adormece no inverno para ressurgir na primavera.
A
luz da lua nos mostra o quanto a vida é especial, porém não há luz sem trevas,
a dualidade esta presente em nossa vida mostrando que nada é perene, pois se tudo
fosse perene não iriamos distinguir as coisas, se fossemos felizes o tempo
inteiro não saberíamos mais o que era a felicidade, sua ausência e que nos
mostra que ela existe e que devemos procura-la.
Então
nada é definitivo, tudo é relativo, em razão de que nada acaba, pois para cada
fim existe um recomeço, a vida é cíclica como um grande circulo baseado na lei
do carma onde tudo que fazemos de bom retorna e o que plantamos colhemos, as
vezes não entendemos a missão dos que já foram, porém saiba que o amor
verdadeiro é maior que a morte.
Sob
o brilho da lua andam os seres sem luz, pois procuram o caminho que os levem a
verdadeira iluminação, todos temos um tempo e este começa a ser contado no
momento em que nascemos, porém a verdadeira vida não é está, pois não existe
razão apenas no poder sem que exista responsabilidade.
O
magnetismo da lua aflora sua face animal a procura de seus instintos e seguindo
as leis da selva, canibal de seus sonhos, pois os indigentes imploram uma
indulgencia diante do sofrimento da vida, mas as sombras da noite nada te dizem
até que um novo dia vai raiar destruindo as trevas e criando um nosso amanhã.
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