quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

O brilho da lua



  
Nas sombras da noite vagam os sonhos entre as almas dos que vivem e dos que já se foram, aprisionadas pela sua materialidade, vagam presas entre a nossa realidade pela sua não aceitação que tudo mudou, a vida surge acaba e ressurge como uma semente de mostarda que adormece no inverno para ressurgir na primavera.

A luz da lua nos mostra o quanto a vida é especial, porém não há luz sem trevas, a dualidade esta presente em nossa vida mostrando que nada é perene, pois se tudo fosse perene não iriamos distinguir as coisas, se fossemos felizes o tempo inteiro não saberíamos mais o que era a felicidade, sua ausência e que nos mostra que ela existe e que devemos procura-la.


Então nada é definitivo, tudo é relativo, em razão de que nada acaba, pois para cada fim existe um recomeço, a vida é cíclica como um grande circulo baseado na lei do carma onde tudo que fazemos de bom retorna e o que plantamos colhemos, as vezes não entendemos a missão dos que já foram, porém saiba que o amor verdadeiro é maior que a morte.

Sob o brilho da lua andam os seres sem luz, pois procuram o caminho que os levem a verdadeira iluminação, todos temos um tempo e este começa a ser contado no momento em que nascemos, porém a verdadeira vida não é está, pois não existe razão apenas no poder sem que exista responsabilidade.


O magnetismo da lua aflora sua face animal a procura de seus instintos e seguindo as leis da selva, canibal de seus sonhos, pois os indigentes imploram uma indulgencia diante do sofrimento da vida, mas as sombras da noite nada te dizem até que um novo dia vai raiar destruindo as trevas e criando um nosso amanhã.  


Arievilo Asobrab

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