quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Os contos de um marinheiro






A vida flui como um rio, talvez como um grande navio sujeito as intempéries da existência, algumas vezes em calmarias e outras vezes em tempestades. Diz o velho marinheiro que navegar é preciso, porém devemos nos jogar sem ter medo das grandes ondas e nem da vastidão do mar.

O universo é muito grande, existem latitudes e longitudes, pois estamos inseridos nele e ele esta em nós e por isso fazemos parte de um pedaço e ao mesmo tempo do todo, ele esta na caverna onde brota a fonte da sabedoria, porém também está presente na materialidade insana das vaidades.



Sopram os ventos num vale onde as sombras se sobressaltam onde os espíritos clamam pela evolução, akasha o principio etéreo da luz nos ilumina, sendo talvez o inicio de nossos sonhos, como uma lagoa de aguas transparentes onde não podemos estimar a sua profundidade.

O mergulho a procura de si mesmo é inevitável, pois viver é uma eterna procura que só é interrompida pela morte, torça a maçaneta e vislumbre o novo, uma nova dimensão onde o espirito vaga sem amarras onde iras encontrar finalmente o que procurastes por toda a sua existência.

Todos nós procuramos a felicidade e muitas vezes achamos que ela esta na posse de objetos, às vezes transformamos as pessoas em objetos porque achamos que assim seremos felizes, porém a felicidade é algo mais que físico, é espiritual e por isso não está nos objetos. 


Como um navio fantasma que vaga a procura de seu maior tesouro, submerso em suas duvidas e procurando a verdadeira luz, porém esta luz esta dentro de você e não onde achas que está, pois o caminho é dramático e cercado de perigos, em razão da real felicidade não ser um estereotipo nem uma formula magica, porque não é pedida nem dada ela só pode ser conquistada a partir de sua obra.

Arievilo Asobrab


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