A vida flui como um rio, talvez
como um grande navio sujeito as intempéries da existência, algumas vezes em
calmarias e outras vezes em tempestades. Diz o velho marinheiro que navegar é
preciso, porém devemos nos jogar sem ter medo das grandes ondas e nem da
vastidão do mar.
O universo é muito grande,
existem latitudes e longitudes, pois estamos inseridos nele e ele esta em nós e
por isso fazemos parte de um pedaço e ao mesmo tempo do todo, ele esta na
caverna onde brota a fonte da sabedoria, porém também está presente na
materialidade insana das vaidades.
Sopram os ventos num vale onde as
sombras se sobressaltam onde os espíritos clamam pela evolução, akasha o
principio etéreo da luz nos ilumina, sendo talvez o inicio de nossos sonhos,
como uma lagoa de aguas transparentes onde não podemos estimar a sua
profundidade.
O mergulho a procura de si mesmo
é inevitável, pois viver é uma eterna procura que só é interrompida pela morte,
torça a maçaneta e vislumbre o novo, uma nova dimensão onde o espirito vaga sem
amarras onde iras encontrar finalmente o que procurastes por toda a sua
existência.
Todos nós procuramos a felicidade
e muitas vezes achamos que ela esta na posse de objetos, às vezes transformamos
as pessoas em objetos porque achamos que assim seremos felizes, porém a
felicidade é algo mais que físico, é espiritual e por isso não está nos
objetos.
Como um navio fantasma que vaga a
procura de seu maior tesouro, submerso em suas duvidas e procurando a
verdadeira luz, porém esta luz esta dentro de você e não onde achas que está,
pois o caminho é dramático e cercado de perigos, em razão da real felicidade
não ser um estereotipo nem uma formula magica, porque não é pedida nem dada ela
só pode ser conquistada a partir de sua obra.
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